sábado, dezembro 30, 2006

NOTA DE FALECIMENTO


CUMPRIMOS O DOLOROSO DEVER DE INFORMAR O FALECIMENTO ESTA MANHÃ DO COMPANHEIRO HÊNIO ANTONINI, PRIMEIRO PRESIDENTE DA APASC E UM DE SEUS FUNDADORES.

O sepultamento ocorrerá hoje, dia 30/12, às 18:00 horas, no Cemitério do Itacorubi, onde está sendo velado na capela ecumênica.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

quarta-feira, dezembro 20, 2006

REDE FORMATOS BRASIL (I)


A APASC participou de reunião com entidades do terceiro setor para o planejamento das atividades da Rede Formatos Brasil da região metropolitana de Florianópolis, realizada ontem nas instalações e sob a coordenação da equipe do SENAC.

Um amigo meu, consultor do PNUD, costumava dizer, com alguma dose de ironia, que nos programas patrocinados pelas Nações Unidas uma reunião só tinha êxito se ao terminar ficasse marcada a data e local do próximo evento.

Quanto a esse aspecto, a reunião de planejamento do programa Formatos para 2007 foi pra lá de bem sucedida, graças à coordenação hábil e competente da Profa. Zuleica, representante de uma ONG de Garopaba, SC. Foram constituídas três comissões para tratar da fixação de metas setoriais do plano de ação e uma reunião plenária para discussão e aprovação das propostas.
A primeira comissão, encarregada de propor eventos e estratégias para captação de recursos, reúne-se dia 16-01-07. A segunda, encarregada de propor metas relacionadas a aspectos legais e política públicas, bem como o cronograma anual de reuniões da rede, reúne-se dia 17/01/07. A terceira comissão, encarregada de propor o Calendário de datas festivas, reúne-se dia 18/01/07. A análise e aprovação das propostas acontecerá dia 5 de fevereiro de 2007, em reunião plenária.

quinta-feira, dezembro 14, 2006


APASC NA FESTA DE FIM DE ANO DO NETI/UFSC

O Núcleo da Terceira Idade da UFSC, criado em 1983, é um dos programas pioneiros no setor universitário brasileiro na área da gerontologia, O crescimento dessa atividade mostra a atenção que a UFSC dedica à produção de conhecimento e à prestação de serviços à população idosa.






domingo, dezembro 10, 2006

MARCHAR É PRECISO!






As atividades da APASC neste ano de 2006 encerraram-se ontem com um churrasco que contou com a presença dos amigos da AJPP de Joinville. Os trabalhos dos diferentes projetos serão retomados na primeira terça-feira do mês de fevereiro, com exceção do programa "marcha", da Profa. Daniela Ravasio Moreira, que terá sessões toda sexta-feira, às 9:00 hs, no Centro de Esportes da UFSC.

PRIMEIRO TORNEIO ESTADUAL DE BOCHA
JOGO DE ABERTURA


quinta-feira, dezembro 07, 2006


FESTA DE NATAL DA APASC


Programa da festa comemorativa do encerramento do ano na APASC, marcada para dia 9 próximo, nas dependências da ACOJAR.




De 10 hs às 12 hs - Torneio de Bocha

12:00 hs. Apresentação do Coral.

13:00 hs Churrasco

14:30 hs Amigo Invisível

15:00 hs. Forró

16;30 hs Café Colonial

quarta-feira, outubro 25, 2006



A florada dos garapuvus pinta de amarelo, em meio ao verde da mata e ao casario, os morros de Florianópolis.


APASC REFORMA SEUS ESTATUTOS NESTA PRIMAVERA


Comissão especial apresenta à Diretoria da APASC, presidida pelo Eng. Tarcisio Cardoso (PcP: 66, 5) a proposta de reforma dos estatutos da Associação, a ser brevemente submetida a uma Assembléia Geral. Em discussão o marco territorial e as leis das OSCIP´s (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), Leis Federais 9.637, de 15.05.98 e 9.790, de 23.03.99, que disciplinam o campo de atuação e os requisitos para a qualificação e vinculação dessas entidades com a Administração Pública.

Veja o vídeo dessa reunião.


terça-feira, setembro 05, 2006




“Cientistas da Universidade de Harvard identificaram elementos chave para a estimulação do crescimento de células tronco no cérebro, descoberta que pode um dia permitir a restauração das disfunções que ocorrem nos portadores da doença de Parkinson, derrame, esclerose múltipla, e numa ampla gama de distúrbios neurológicos. Esta descoberta, que apareceu na edição de setembro da revista The FASEB Journal, fornece pistas importantes sobre os elementos que podem ser os responsáveis pela produção de células tronco no cérebro, neurônios, para regenerar e em última instância restaurar a função cerebral.”Fonte: Science Daily

segunda-feira, setembro 04, 2006

AÇÃO COORDENADA DE ONG'S

As diretorias de três ONG’s (Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer e Esclerose Múltipla). reúnem-se nas dependências do NETI/UFSC, em Florianópolis, SC. Na pauta: uma expediente conjunto à Secretária de Saúde do Estado para tratar do fornecimento de medicamentos e do planejamento da transição de Governo (pós eleição), para evitar a costumeira descontinuidade de serviços, especialmente, a entrega de remédios fornecidos pelos SUS.



quarta-feira, agosto 30, 2006

segunda-feira, agosto 28, 2006

AÇAO DO VOLUNTARIADO NA APASC.
VIDEO SOBRE A PROPOSTA DE COLABORACAO DA PROFa. DE BEM DO CENTRO DE ESPORTES DA UFSC APRESENTADA À DIRETORIA EM SUA REUNIAO DO DIA 21 DE AGO-06.

terça-feira, agosto 08, 2006



EXERCÍCIOS ADAPTADOS

PROJETO DE EXTENSAO DA PROFA. MARIZE AMORIM LOPES

Veja um video dessa turma clicando '>

sexta-feira, agosto 04, 2006




Exercícios Adaptados
Projeto de Extensão da Profa. Marize Amorim Lopes do CD/UFSC para a APASC.
Turma especial de dança da Profa. de Ed. Física Lucélia Justino Borges, após uma aula.

quarta-feira, agosto 02, 2006



ASSOCIAÇÕES BRASILEIRAS DE PcP


Estamos atualizando nossa lista de entidades. Aceitamos sugestões e correções.
O arquivo pode ser alterado por marcilio, Hugo, Dalva, Milton e Tuca.


Veja o programa do II Encontro das Associações de PcP clicando aqui

sábado, julho 29, 2006


ASSOCIAÇÃO JOINVILENSE DOS PORTADORES DE PARKINSON
LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DA SEDE ACONTECEU HOJE PELA MANHÃ E CONTOU COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES, REPRESENTANTES DA COMUNIDADE, REPRESENTANTES DE ENTIDADES CONGENERES (APPP e APASC), SÓCIOS E DIRETORIA.

terça-feira, julho 25, 2006

II CONGRESSO DAS ASSOCIAÇÕES PARKINSON DO BRASIL

Evento que contará com a participação de todas as entidades brasileiras congêneres, onde renomadas autoridades sobre a Doença de Parkinson abordarão diversos temas através de palestras e reuniões, em meio a muitas atividades artísticas.

Veja o programa no site da ABP

Data: Dias 22 e 23 de setembro de 2006
Inscrições: Pelo fone: 11 2578-8177

terça-feira, abril 18, 2006

APASC – ASSOCIAÇÃO PARKINSON SANTA CATARINA


RELATÓRIO FINAL - GESTÃO 2004-2006
DISCURSO DO PRESIDENTE



Prezados Srs/Sras e autoridades presentes.




Foi com muita alegria e emoção que registramos a APASC – Associação Parkinson Santa Catarina, possibilitando assim proporcionar ajuda solidária aos Portadores de Parkinson e seus familiares.

Com espírito de luta e dedicação nos voltamos para nosso semelhante, nosso irmão, para que pudesse receber um raio de luz e apoio no seu dia a dia de sofrimento e dor.

Como sabemos, o Parkinson não mata, mas transforma a vida do Portador em uma catástrofe familiar e social. Eu sou Portador, convivo diariamente com esta situação, tentando administrá-la da melhor forma possível.

O Parkinson também nos ensinou a dar carinho, dar afeto, dar amor e compreensão. Nada pedimos em troca. Tivemos a felicidade de conhecer um grupo de abnegados que levantou a bandeira da solidariedade para criar uma associação composta por voluntários com o apoio da Universidade Federal de Santa Catarina. Os resultados já começaram a aparecer.

Temos muito a agradecer a pessoas e instituições. Em primeiro lugar à Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, que nos apóia desde o primeiro dia que aqui chegamos.

Ao Magnífico Reitor Lúcio Botelho, que acolheu nossos pleitos e garantiu prioridade para a área de Neurologia nos planos do HU na busca de condições para a prática médica de alta complexidade.

Ao NETI – Núcleo da Terceira Idade da UFSC, na pessoa de Jussara Bayer, então Diretora, que convocou as Professoras Eloá Vahl, Ângela Alvarez e Lúcia Takase, para transformarem em Projeto de Extensão o pedido do nosso colega Prof. Marcilio Santos, de criação de um grupo de apoio aos portadores da Doença de Parkinson, projeto vitorioso que deu origem à APASC.

Às Professoras Marize Amorim Lopes, do Centro de Desportos, Miriam Moritz, Regente do Coral da UFSC, Ângela Alvarez e Lúcia Takase, do Depto de Enfermagem, que coordenam Projetos de Pesquisa e Extensão nas áreas de exercícios adaptados, musicoterapia, e Grupos de Apoio, respectivamente. Aos Professores Dr. Emílio Takase, do Depto de Psicologia, e Dra. Jean Langdon, do Depto de Antropologia.

Ao Voluntariado, suporte decisivo na formação da Associação e da ação da Diretoria, na pessoa da Enfermeira Dra. Sofia Valente - incansável batalhadora pela causa do Parkinsoniano - Técnicas em Educação Física Maria Aedo (Marita) e Giovana Zarpelon Mazo, Fonoaudióloga Daniela Vicco, Psicólogos Maria Cristina Pagani, Maria José Moreira Silva, Luciano Stahelin e Gilberto Borges, Fisioterapeuta Graziela Lobelas e, ainda, Professoras Neusa Mendes Guedes e Leny Baessa Nunes.

Aos profissionais que atuam no Hospital Universitário – HU/UFSC, na pessoa dos médicos Dr. Vanir Cardoso e Dr. Ylmar Corrêa Neto e das Assistentes Sociais Orivalda Bonomini e Rosilda Machado Silva, todos integrantes do NIPEG – Núcleo de Geronto-Geriatria do HU.

Aos estagiários de Pesquisa e Extensão da UFSC e da UNISUL Michele Coral Arruda, Gleison Ferreira, Diogo Reis, Graziela Batalha, Daiana Bressan, Andréia Assman, Clair Cantarelli, Mariane dos Santos, Natália Cipriani, Amanda Beck, Ingrid Montardo Castro, Nicole Orosco e Ana Paula Xavier.

Gostaria de agradecer ainda aos nossos palestrantes: Dr. Ylmar Correia Neto (Neurologista), Dr. Vanir Cardoso (Gerontólogo), Dra. Karen de Brida (Bioquímica), Dr. Luiz Cavalazzi (Neurologista), Dr. Telmo Reis (Neurocirurgião), Major Valdemar Groh (Capelão da Polícia militar), Dr. Flávio Girol (Terapeuta), Irmão Álvaro Farias (Terapeuta), Dr. André Soberaski Santos (Neurologista), Profa. Eloá Vahl (Educadora), Dra. Inês Cassol (Advogada), Dra. Maria da Graça Balen (Nutricionista), Profa. Maria Cristina Pagani (Psicóloga) e Deputado Wilson Vieira (Dentinho).

Por último, à Assembléia Legislativa do Estado, na pessoa do seu Presidente, Deputado Júlio Garcia, e ao Deputado Wilson Vieira, pelo apoio à comemoração do Dia Mundial do Parkinsoniano.

Estes dois anos como Presidente e participante das decisões na APASC foram para mim um período de realização pessoal e social.

Quero fazer em público um agradecimento muito pessoal, ao voluntário que carinhosamente eu chamo de biblioteca ambulante, pelo seu conhecimento, carinho, amizade e solidariedade. Meu amigo, nosso amigo Prof. Marcilio Dias dos Santos.

A nova Diretoria que hoje assume o comando da APASC pode contar com o apôio técnico e logístico de todos os colegas que nesta data lhe passam as chaves e o destino de nossa Associação. Há muito a realizar. A APASC nasceu por amor ao próximo e é nesta direção que vai continuar crescendo. Seu objetivo é melhorar a qualidade de vida dos associados e informar melhor a sociedade sobre essa devastadora doença neurológica, a segunda em importância depois do Alzheimer.

A você Parkinsoniano que nos houve, saia de casa. Não se enclausure. Reaja Parkinsoniano. Venha compartilhar conosco nesta jornada de integração de conhecimento e liberdade.

Hoje 11 de abril é o nosso dia, é o dia do Parkinsoniano. Vamos nos conhecer melhor. Vamos trocar experiências. Compareça às nossas reuniões. Venha trazer seus conhecimentos. Você não está só nesta luta.
A primeira meta da Associação foi legalizar sua existência junto aos órgãos de governo (municipal, estadual e federal). Estamos oficialmente credenciados a recorrer aos órgãos públicos.

Hoje estamos completando dois anos de atividades reconhecidas legalmente, embora tivéssemos dado início em 21 de julho de 2003, quando da Palestra da Dra. Anne Frobert, experiência que tem sido extremamente positiva e gratificante.

Cabe agora aos novos dirigentes desenvolver a etapa mais importante da APASC, que é ampliar os quadros, divulgar aos profissionais da saúde e à sociedade em geral as atividades que estamos promovendo.

Vamos estreitar nosso vínculo junto à UFSC e demais órgãos voltados ao bem social, como verdadeira extensão universitária.

Aos portadores, familiares, cuidadores e ao pessoal técnico e a todos que direta ou indiretamente colaboraram nesta jornada, o nosso muito obrigado. Agradecemos e pedimos a Deus que, na sua infinita bondade e amor, nos ilumine.
Fpolis, 11-04-06
Hênio Antonini
Presidente

sexta-feira, abril 07, 2006

APASC - ASSOCIAÇÃO PARKINSON SANTA CATARINA




NOTA AO REITOR DA UFSC





REDE DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROLOGIA


Existem atualmente em Santa Catarina 17 entidades credenciadas pelo Ministério da Saúde como prestadoras de serviços médicos (ambulatorial e cirúrgico) em Neurologia.

Com a reformulação dessa rede, conforme o sistema proposto pela portaria ministerial n. 756 (SAS), de 27-12-05, o Estado terá na especialidade 7 (sete) Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia[1] (uma para cada macro região) e 01 (hum) Centro de Referência de Alta Complexidade em Neurologia[2]. Os hospitais Celso Ramos, de Florianópolis, e São José, de Joinville, são apontados como candidatos a Centro. No momento, o Hospital Universitário (HU/UFSC) está fora da lista de provedores desses serviços, segundo informa a Secretaria de Estado da Saúde - SES.

Funciona na SES uma Comissão de Estudos, instituída pela portaria n. 1268, de 9/12/05, cuja atribuição é examinar e encaminhar os pedidos de credenciamento das Unidades e do Centro de Alta Complexidade em Neurologia, dentro dos prazos e critérios fixados pelo Ministério.

Um serviço deste tipo necessita de pessoal qualificado, equipamentos de tecnologia avançada e ambiente favorável à apropriação e geração de conhecimento. A criação de uma Unidade no HU justificar-se-ia pela demanda existente e pela capacidade da UFSC de atender plenamente tais requisitos.

Está despontando na Universidade uma nova geração de profissionais preparada e com propensão a assumir riscos em projetos inovadores. Ela chega com respeitável produção científica, títulos obtidos em centros de ensino de primeira linha, abrindo espaço no ensino e na pesquisa, até mesmo através do serviço voluntário. Três médicos, recém pós-graduados em Neurologia, fizeram palestras a convite da APASC e manifestaram a intenção de seguir a carreira acadêmica.

A área de Engenharia Biomédica funciona na UFSC há mais de quinze anos, tendo criado um Instituto para a coordenação desses trabalhos. O campo da Tele-Medicina encontra-se igualmente adiantado, operando em parceria com centros europeus. Deve-se destacar ainda o importante papel da UFSC na introdução da rede Internet (RNP) nas universidades do País, posição que vem mantendo na constituição do backbone de alta velocidade, a chamada Internet 2, infra-estrutura imprescindível quando se trata de Tele-Medicina e serviços de alta complexidade. A UFSC tem, por outro lado, uma forte tradição de interdisciplinaridade. São inúmeros os programas que envolvem outras especialidades médicas, como Geriatria, Neuropsicogeriatria, além de Fisioterapia, fonoaudiologia, Enfermagem Geronto/Geriátrica, Psicologia, Serviço Social, entre outras. Esses elementos são essenciais ao colocar-se a formação de serviços de atendimento em Neurologia no mundo contemporâneo.

Tendo em vista a vinculação da APASC com bom êxito a diversas atividades de pesquisa e extensão da Universidade, sua Diretoria vem estudando a possibilidade e a oportunidade de encaminhamento de um pedido de criação da Unidade de Alta Complexidade no setor de Neurologia do Hospital Universitário. A Associação confia que a UFSC - centro de excelência de ensino e pesquisa em inúmeras áreas - oferece condições ideais, direcionando para esse objetivo os recursos que possui, para inaugurar a curto prazo um projeto inovador.

Referências:

1. Ministério da Saúde
(http://portal.saude.gov.br/saude/)
2. Portara ministerial n. 756 (SAS)
(http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2005/PT-756.htm
3. Secretaria de Estado da Saúde – SES
(http://www.saude.sc.gov.br/)
4. Instituto de Engenharia Biomédica - UFSC
(http://www.gpeb.ufsc.br/)
5. Projeto Cyclops - UFSC
(http://cyclops.telemedicina.ufsc.br/index.php?lang=en)
6. Núcleo de Redes de Alta Veloc. e Comp. de Alto Desempenho
(http://www.nurcad.ufsc.br/)
7. Hospital Universitário - HU/UFSC
(http://www.hu.ufsc.br/)
FPOLIS – abril de 2006
[1] “Unidade hospitalar que possua condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada a portadores de doenças neurológicas que necessitam ser submetidos a procedimentos neurointervencionistas e/ou neurocirúrgicos em alta complexidade.”


[2] "Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia que exerça o papel auxiliar, de caráter técnico, ao respectivo Gestor do SUS na Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Neurológica.”

sexta-feira, março 24, 2006

PRIMEIRO ENCONTRO CATARINENSE SOBRE A DOENÇA DE PARKINSON "

11 DE ABRIL - DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DOENÇA DE PARKINSON”


Data: 11 ABRIL DE 2006


Horário: 9:00 h
Local: AUDITÓRIO CSE – UFSC
PROMOÇÃO: · Associação Parkinson Santa Catarina – Florianópolis · Universidade Federal de Santa Catarina PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO
Núcleo de Estudos da Terceira Idade - NETI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento de Enfermagem
Grupo de Estudos Sobre Saúde de Pessoas Idosas – GESPI/NFR
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência Gerontogeriátrica – NIPEG/HU

I – JUSTIFICATIVA

A Doença de Parkinson é um doença neurológica, incapacitante e de evolução variável de pessoa para pessoa afetando no indivíduo habilidades profissionais, atividades cotidianas e a comunicação. Foi identificada pelo medico inglês James Parkinson em 1817. Sua causa é desconhecida até hoje. Entre os sintomas da Doença de Parkinson estão: tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos instabilidade postural, entre outros. Não é uma doença fatal nem contagiosa. A prevalência aumenta com o processo do envelhecimento. O conhecimento sobre a doença e o que ela pode causar ao portador ajuda a família a compreender o processo pelo qual o seu familiar está passando e contribui, para que os cuidados a ele prestados sejam os mais adequados possíveis. Deste modo, a Associação Parkinson Santa Catarina – Florianópolis juntamente com a Universidade Federal de Santa Catarina, tem oportunizado que os portadores e seus familiares se reunam quinzenalmente para compartilhar experiências de vida, conhecer a doença, desenvolver atividades conjuntas, proporcionar alivio, conforto e apoio, entre outras ações. Oferece também ao portador atividades, tais como: artes, musica, dança, fonoaudiologia, educação física e outras, que possam motivar os portadores a romper a inércia e o isolamento e a exercer a sua cidadania. No dia 11 de Abril - para lembrar o Dia Internacional da Pessoa com Doença de Parkinson, realizaremos o I Encontro Catarinense sobre a Doença de Parkinson. Este evento acontecerá no auditório do Centro Sócio- Econômico CSE/UFSC e tem como objetivo congregar familiares, profissionais e estudantes para discutir o fenômeno da doença e suas conseqüências no âmbito familiar.

II – OBJETIVOS DO ENCONTRO ·

Possibilitar um momento educativo-informativo à população em geral, sobre a doença de Parkinson; · Congregar pessoas com doença de Parkinson e seus familiares para troca de experiências sobre o impacto da doença de Parkinson no âmbito familiar; · Sensibilizar autoridades públicas sobre as necessidades dos portadores da doença de Parkinson e seus familiares

III PROGRAMA (HORÁRIO - TEMA - PALESTRANTES)

9:00 Abertura (SAUDAÇAO)
Deputado Wilson Vieira (Dentinho)

9:30 Reabilitação e dor na Doença de Parkinson · Cristiani Lima Carqueja Médica Especialista em Medicina Física e Reabilitação

10:20 Café 10:40 Atividade Física · Marize Amorim Profa Educação Física CDS/UFSC

11:00 Palestra: Doença de Parkinson -sintomas e tratamento · Dr . Marcelo Linhares Médico Neurocirurgião

12:00 Pausa para Almoço 14:00 “Meu marido tem Parkinson” · Rita Braun Familiar cuidador Associação Brasil Parkinson

15:00 Café 15:30 Mesa redonda: Ajuda Mútua, Atividade Física, Psicologia, Fonoaudiologia, Musicoterapia, jogos, visitas. · Coordenadores dos Sub-projetos oferecidos às pessoas com Parkinson na UFSC.

16:30 Posse da nova diretoria APASC Coord. Gilberto R. Borges- voluntário APASC

17:00 Encerramento Apresentação Musical · Mirian Moritz Regente do Coral da UFSC

IV INSCRIÇÕES: Inscrições antecipadas no NETI/UFSC e no local do evento Familiares e estudantes - R$ 10,00 Profissionais - R$ 20,00 Informações: 33316559 ou 33319445
RELATÓRIO - 2005
PROJETO DE EXTENSÃO: GRUPO DE AJUDA MÚTUA AOS PORTADORES DA DOENÇA DE PARKINSON E SEUS FAMILIARES



ELABORADO POR: Ângela Maria Alvarez
Andréia Assmann





FLORIANÓPOLIS, JANEIRO DE 2006.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO - PRCE
Relatório do PROJETO BENEFICIADO NO
Programa PRÓ-Bolsas E/OU PROExtensão – 2005



1. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR
Nome completo:
Ângela Maria Alvarez
Centro/Departamento: CCS/NFR
Cargo:
Professora Adjunta II
Titulação: Doutora
Matrícula SIAPE:
1159796


2. DADOS DO PROJETO
Título do projeto:
Grupo de Ajuda Mútua aos Portadores de Doença de Parkinson e seus Familiares
Linha programática:
Atençäo Integral a Terceira Idade
Áreas temáticas:
1- Saúde
2- Educação
Professores envolvidos:
1 - Lúcia H. T. Gonçalves
Centro/Departamento:
CCS/NFR
Matrícula SIAPE:
2156525
Aluno(s) bolsista(s) de extensão:
1 – Andréia Assmann
Curso/Fase:8ª
Matrícula UFSC:
02152061



3. DESCRIÇÃO DO PROJETO

3.1 – INTRODUÇÃO:
De acordo com Smeltzer e Bare (2002, p. 1649), a doença de Parkinson é um distúrbio neurológico do movimento, com progressão lenta, que leva, eventualmente à incapacidade. Dentre os fatores causais são sugeridos a genética, aterosclerose, acúmulo excessivo de radicais livres de oxigênio, infecções virais, traumatismo craniano, uso crônico de medicamento antipsicótico e algumas exposições ambientais. E esta ocorre mais frequentemente em homens que em mulheres e quase 1% da população acima de 65 anos de idade.
A doença de Parkinson apresenta um estabelecimento gradual, uma progressão lenta dos sintomas e uma evolução crônica e prolongada. Os três sinais cardeais são os tremores, a rigidez e a bradicinesia. Os outros aspectos incluem hipocinesia, postura fletida, perda dos reflexos posturais e o fenômeno do congelamento. O tratamento é dirigido para o controle dos sintomas e manutenção da independência funcional do paciente, porque não existem condutas clínicas ou cirúrgicas que evitem a progressão da doença. O cuidado é individualizado para cada paciente com base nos sintomas apresentados e em suas necessidades sociais, emocionais e ocupacionais (Smeltzer & Bare, 2002).
O interesse de organizar um grupo de apoio ao portador da doença de Parkinson e aos seus familiares fortalece-se na importância de suprir as necessidades de expressão de sentimentos e angústias, além de proporcionar e compartilhar informações em relação à doença de Parkinson. Assim, visualiza-se um crescente interesse em propiciar um ambiente que diminua seu estresse e inseguranças contribuindo para com a comunidade, elucidando dúvidas, compartilhando experiências e principalmente, na melhoria da qualidade de vida dos portadores e seus familiares, inserindo-os efetivamente na sociedade.
O projeto é sustentado por trabalho voluntário com docentes, discentes e servidores inseridos no Núcleo de Estudos da Terceira Idade- NETI e no Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência Geronto-geriátrica – NIPEG do Hospital Universitário.
Desta forma, com este projeto visa-se a integração das atividades desenvolvidas pelos integrantes responsáveis pelo projeto juntamente aos interesses e necessidades dos demais segmentos da comunidade.

3.2 – OBJETIVOS PROPOSTOS NO PROJETO ORIGINAL:
Para oportunizar a continuidade das ações do Grupo de Ajuda Mútua aos Portadores da Doença de Parkinson e seus familiares, os objetivos propõem:
Reunir portadores, familiares e/ou profissionais para troca de experiências e conhecimentos para desenvolver ações concretas visando o suporte emocional aos portadores e seus familiares cuidadores;
Manter encontros onde os portadores possam encontrar apoio mútuo e solidariedade no enfrentamento de seu processo de viver com a Doença de Parkinson;
Manter parceria com a Associação Parkinson Santa Catarina - APASC;
Encaminhar pleitos coletivos relativos às necessidades de saúde do portador da Doença de Parkinson;
Oportunizar espaço de assistência, ensino e pesquisa

3.3 – METODOLOGIA EFETIVAMENTE UTILIZADA:
Este projeto apóia-se na realização de grupo de ajuda mútua e de convivência fortalecendo o compartilhamento de experiências para o enfrentamento dos problemas. Assim, de acordo com Sena, Pelzer e Alvarez (2004, p.95), em grupos de ajuda mútua as relações de confiança se constroem processualmente, além de estar fundamentado em princípios como: aceitação das pessoas com suas diferenças, a escuta atenta e empática dos participantes, manifestação de atitude solidária e ajuda às necessidades expressas, respeito aos sentimentos e às opiniões e, postura de horizontalidade nas relações com as pessoas.
Os encontros do Grupo de Apoio Geral foram realizados na sala 5 do CSE/UFSC – Centro Sócio-Econômico/Universidade Federal de Santa Catarina das 15 às 17 horas. Além deste, outros projetos atuam conjuntamente: Vivências Corporais oportunizando melhor enfrentamento dos distúrbios do movimento; Crescimento Vivencial que alivia tensões, melhoria nas relações interpessoais e aprimoração na concentração e equilíbrio; Atendimento Fonoaudiológico; e Musicoterapia que envolve a melodia, ritmo, respiração e a fala, exercitando a coordenação motora, habilidade rítmica, aprimorando dicção e expressão oral e diminuindo o estresse.


ATIVIDADES REALIZADAS COM PORTADORES E FAMILIARES – 2005

Criação de Grupos Novos como: grupo de jogos, grupo de lazer e memória, grupo de apoio aos familiares e grupo de trilhas e caminhadas;
Realização de exercícios Físicos e adaptados em articulação com o projeto direcionado no CDS e coordenado pela professora Marize Amorim;
Participação no SEPEX com estandes, banners informativos, material informativo e orientação para público geral;
Participação no I Congresso das Associações de Parkinson do Brasil em 29 e 30/04/05;
Palestra com Deputado Estadual Dentinho – portador de Parkinson no dia 29/11 sala 5 CSE;
Palestra com Dr. Telmo Reis- Cirurgias em Doença de Parkinson no dia 18/06/05 auditorio da reitoria
Palestra com Dr. Ylmar Corrêa no dia 29/06/05- auditorio CSE - UFSC
Oficina realizada no SESC/Prainha sobre dança senior no mês de Setembro
Dinâmica para expressão dos sentimentos em relação ao Parkinson e à sua vida(Técnica do Boneco, reflexões) em 14/09
Atividades sociais
Oficina de música
Vivências corporais com professora Marize Amorim
Confraternização de Natal
Criação de boletim Informativo
Preparação para eleição da diretoria da APASC em março de 2006.


UNIDADES PARTICIPANTES

Centro de Ciências da Saúde - CCS
http://www.ccs.ufsc.br
Departamento de Clínica Médica - CLM
Departamento de Enfermagem - NFR
Grupo sobre Cuidado de Saúde de Pessoas Idosas - GESPI/PEN
Núcleo de Convivência em Situações Crônicas de Saúde - NUCRON/PEN
Centro de Desportos - CDS
http://www.cds.ufsc.br
Departamento de Educação Física - DEF
Centro de Ciências Humanas e Sociais
http://www.cfh.ufsc.br
Departamento de Psicologia
Laboratório de Neuroterapia Cognitiva - LANTEC
Pró- Reitoria de Cultura e Extensão - PRCE
Núcleo de Estudos da Terceira Idade – NETI
http:// www.neti.ufsc.br
Órgão Suplementar
Hospital Universitário - HU/UFSC
Núcleo Interdisciplinar de Ensino, Pesquisa e Assistência Gerontogeriátrica - NIPEG/HU
UDESC - Campus Coqueiros –
Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desporto.
http://www.udesc.br
UNISUL - Campus Pedra Branca
Cursos de Graduação na área da Saúde
http://www.unisul.br


EQUIPE TÉCNICA

Profa.Angela Alvarez - Enfermeira - CCS/ENF/GESPI
alvarez@nfr.ufsc.br
Profa.Eloá Aparecida Calliari Vahl - Pedagoga - NETI/PRCE
Profa. Lucia H. Takase Gonçalves- Enfermeira - CCS/ENF/NIPEG
Maria das Graças Winkler Balen - Nutricionista - HU/NIPEG
gracabalen@zipmail.com.br
Orivalda Maria Bonomini - Assistente Social - HU/NIPEG
Rosilda Machado da Silva - Assistente Social - HU/NIPEG
rosilda@hu.ufsc.br
Ylmar Corrêa Neto - Neurologista - CCS/NIPEG
dantascorrea@brturbo.com
Prof. Vanir Cardoso - Geriátra - CCS/CLM/NIPEG
vanircardoso@zipmail.com.br
Profa.Marize Amorim Lopes - Ed. Física - CDS/DEF/NIPEG
marize@floripa.com.br
Profa.Giovana Zarpelon Mazo - Ed. Física - UDESC
Prof.Emílio Takase - Psicólogo - CFH/PSI
takase@cfh.ufsc.br
Profa. Maria José Moreira da Silva- Psicóloga - UNISUL
Prof.(aposent.) Marcílio Dias Santos - Sociólogo – CFH
marciliosantos@hotmail.com
Profa.(aposent.) Sofia M.T. B. Valente - Enfa. - NIPEG/HU
edelweiss2003@terra.com.br
Graziela Lobelas - Fisioterapeuta – Voluntária

EQUIPE DE APOIO TÉCNICO
Profissionais voluntários no NIPEG/HU
Bolsistas de Iniciação Cientifica e de Extensão
Alunos estagiários da Graduação
Alunos estagiários da Pós-Graduação


3.4 – RESULTADOS ALCANÇADOS (incluindo a interação com o ensino e ou a pesquisa):

Através das reuniões com os portadores, familiares e/ou profissionais para troca de experiências e conhecimentos com o intuito de desenvolver ações concretas visando o suporte emocional aos portadores e seus familiares/cuidadores, foi alcançado este objetivo com a realização de xx reuniões abordando temas e dinâmicas como:
Alimentação e a Doença de Parkinson
Expressão dos sentimentos
Técnica do Boneco
Os encontros oportunizaram aos portadores o apoio mútuo e solidariedade no enfrentamento de seu processo de viver com a Doença de Parkinson com a realização de dinâmicas e reflexões. Além disso, a manutenção da parceria com a Associação Parkinson Santa Catarina – APASC trouxe a continuidade das comissões existentes, de visitas domiciliárias, social e científica, que proporcionam visitas aos portadores e familiares incapacitados de comparecer às reuniões do grupo de Apoio Geral, reunir as pessoas em datas comemorativas e ainda, análise e avaliação dos projetos de pesquisa e extensão realizados por acadêmicos e professores apresentando-os aos membros da comissão, respectivamente.
O encaminhamento de pleitos coletivos relativos às necessidades de saúde do portador da Doença de Parkinson foi relevante a aprovação do projeto de lei nº 286/2005, pelo Deputado Estadual – PT Wilson Vieira, que define diretrizes para a política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson no âmbito do SUS- Sistema Único de Saúde. Este projeto foi aprovado em outubro de 2005 e espera sancionamento do governador.
A oportunização do espaço de assistência, ensino e pesquisa ofereceram a criação de novos grupos como o Grupo de Ajuda Mútua aos Cuidadores direcionado aos familiares e/ou cuidadores das pessoas com Parkinson, onde haverá trocas de experiências, além de comissão de jogos com a finalidade de reunir as pessoas em momentos agradáveis estimulando o desenvolvimento memorial e de habilidade.
Além destes, a participação em eventos como a SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão realizada na Universidade Federal de Santa Catarina em setembro de 2005. Através de um estande com material informativo ofereceram-se esclarecimentos sobre a doença e as atividades proporcionadas para os portadores da doença de Parkinson. Afora, a elaboração e divulgação de fôlderes, banners e boletins informativos para a divulgação na comunidade sobre a Doença de Parkinson e seus grupos correlatos que colaboram no enfrentamento dos distúrbios do movimento favorecendo melhor qualidade de vida e inclusão social.

3.5 – CONCLUSÕES:
Este projeto atingiu os objetivos propostos com o intuito de dar continuidade ao fortalecimento do grupo alcançando a participação, em média, de 20 portadores familiares e/ou cuidadores em cada reunião.
As atividades desenvolvidas oportunizaram discussão grupal, socialização, vivências e relações interpessoais obtendo assim inserção informativa e social.
Todos os envolvidos nas atividades de extensão têm uma oportunidade de formação que permite vivenciar novas experiências, contribuindo amplamente para o crescimento pessoal e profissional.
3.6 – RECOMENDAÇÕES:
A participação dos portadores e familiares tem demonstrado o interesse da comunidade em informações sobre a Doença de Parkinson, além da busca por apoio e ajuda, incentivam a continuação do presente projeto.
3.7 – RESUMO dAS atividades de cada Bolsista de extensão com avaliação do desempenho:
A acadêmica Andréia Assmann colaborou com 8 horas semanais no projeto atuando com as seguintes atividades:
Realizar revisão de literatura acerca da Doença de Parkinson, dinâmica de grupo e envelhecimento populacional;
Participar ativamente das reuniões do grupo com os portadores e familiares;
Participar em eventos representando o projeto;
Colaboração na elaboração e digitação do relatório final e artigo.
3.8 – BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
In: Revista Ciências da Saúde. Centro de Ciências da Saúde, v.23, n.1/2, Florianópolis: Imprensa Universitária, 2004, p. 1-136 ISSN 0101 – 9546
SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 9ª ed, vol. 4, 2002.
4. RECURSOS FINANCEIROS
4.1 Quadro demonstrativo da aplicação dos recursos recebidos do Proextensão:
(desnecessária a apresentação dos comprovantes das despesas):
4.2 Quadro demonstrativo da aplicação dos recursos recebidos de outras fontes:
(desnecessária a apresentação dos comprovantes das despesas):

quarta-feira, março 22, 2006

PRMEIRO ENCONTRO CATARINENSE SOBRE A DOENÇA DE PARKINSON

"11 DE ABRIL - DIA INTERNACIONAL DA PESSOA COM DOENÇA DE PARKINSON”




Data: 11 ABRIL DE 2006
Horário: 9:00 h
Local: AUDITÓRIO CSE – UFSC


PROMOÇÃO:

· Associação Parkinson Santa Catarina – Florianópolis
· Universidade Federal de Santa Catarina
PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO
Núcleo de Estudos da Terceira Idade - NETI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Departamento de Enfermagem
Grupo de Estudos Sobre Saúde de Pessoas Idosas – GESPI/NFR
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Assistência Gerontogeriátrica – NIPEG/HU

I – JUSTIFICATIVA

A Doença de Parkinson é um doença neurológica, incapacitante e de evolução variável de pessoa para pessoa afetando no indivíduo habilidades profissionais, atividades cotidianas e a comunicação. Foi identificada pelo medico inglês James Parkinson em 1817. Sua causa é desconhecida até hoje. Entre os sintomas da Doença de Parkinson estão: tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos instabilidade postural, entre outros. Não é uma doença fatal nem contagiosa. A prevalência aumenta com o processo do envelhecimento.
O conhecimento sobre a doença e o que ela pode causar ao portador ajuda a família a compreender o processo pelo qual o seu familiar está passando e contribui, para que os cuidados a ele prestados sejam os mais adequados possíveis.
Deste modo, a Associação Parkinson Santa Catarina – Florianópolis juntamente com a Universidade Federal de Santa Catarina, tem oportunizado que os portadores e seus familiares se reunam quinzenalmente para compartilhar experiências de vida, conhecer a doença, desenvolver atividades conjuntas, proporcionar alivio, conforto e apoio, entre outras ações. Oferece também ao portador atividades, tais como: artes, musica, dança, fonoaudiologia, educação física e outras, que possam motivar os portadores a romper a inércia e o isolamento e a exercer a sua cidadania.
No dia 11 de Abril - para lembrar o Dia Internacional da Pessoa com Doença de Parkinson, realizaremos o I Encontro Catarinense sobre a Doença de Parkinson. Este evento acontecerá no auditório do Centro Sócio- Econômico CSE/UFSC e tem como objetivo congregar familiares, profissionais e estudantes para discutir o fenômeno da doença e suas conseqüências no âmbito familiar.



II – OBJETIVOS DO ENCONTRO

· Possibilitar um momento educativo-informativo à população em geral, sobre a doença de Parkinson;
· Congregar pessoas com doença de Parkinson e seus familiares para troca de experiências sobre o impacto da doença de Parkinson no âmbito familiar;
· Sensibilizar autoridades públicas sobre as necessidades dos portadores da doença de Parkinson e seus familiares


III PROGRAMA

(HORÁRIO - TEMA - PALESTRANTES)
9:00
Abertura (SAUDAÇAO)
Deputado Wilson Vieira (Dentinho)

9:30
Reabilitação e dor na Doença de Parkinson
· Cristiani Lima Carqueja
Médica Especialista em Medicina Física e Reabilitação

10:20
Café

10:40
Atividade Física
· Marize Amorim
Profa Educação Física CDS/UFSC

11:00
Palestra: Doença de Parkinson -sintomas e tratamento
· Dr . Marcelo Linhares
Médico Neurocirurgião

12:00
Pausa para Almoço

14:00
“Meu marido tem Parkinson”
· Rita Braun
Familiar cuidador
Associação Brasil Parkinson

15:00
Café

15:30
Mesa redonda: Ajuda Mútua, Atividade Física, Psicologia, Fonoaudiologia, Musicoterapia, jogos, visitas.
· Coordenadores dos Sub-projetos oferecidos às pessoas com Parkinson na UFSC.

16:30
Posse da nova diretoria APASC
Coord. Gilberto R. Borges- voluntário APASC

17:00
Encerramento
Apresentação Musical
· Mirian Moritz
Regente do Coral da UFSC


IV INSCRIÇÕES:
Inscrições antecipadas no NETI/UFSC e no local do evento
Familiares e estudantes - R$ 10,00
Profissionais - R$ 20,00

Informações: 33316559 ou 33319445

sábado, fevereiro 25, 2006

Vivências Corporais para Portadores de Parkinson
Relatorio 2005
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO - PRCE
Relatório do PROJETO BENEFICIADO NO
Programa PRÓ-Bolsas E/OU PROExtensão - 2005

1. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR
Nome completo: Marize Amorim Lopes

Centro/Departamento: CDS/DEF
Cargo: Professora Adjunto IV

Titulação: Mestre
Matrícula SIAPE:
Mestre1156886

2. DADOS DO PROJETO
Título do projeto: Vivências Corporais para Portadores de Parkinson


Linha programática:
Atividade Física e Idoso
Doença crônica e envelhecimento
Áreas temáticas:
1 - Saúde
2 - Esporte e Lazer

Professores envolvidos:
1 - Marize Amorim Lopes
2-
Centro/Departamento:
CDS/DEF
Matrícula SIAPE:
1156886
Aluno(s) bolsista(s) de extensão:
1 - Ingrid M. S. Castro
2 - Natália Cristina Cipriani

Curso/Fase:Educação Física - 3a.
Educação Física - 3a.

Matrícula UFSC:
5342096-9
0426738-9

Recursos obtidos pelo Proextensão:
R$ 4.500,00

Recursos de Outras Fontes:
R$

3. DESCRIÇÃO DO PROJETO
3.1 – INTRODUÇÃO:
Com o envelhecimento populacional ocorre o surgimento de doenças crônicas degenerativas entre esta se destaca as doenças com distúrbios de movimentos (Parkinson, Machado Joseph, Mal de Segawa, Tremor Essencial, entre outros).
A doença de Parkinson foi identificada pelo médico inglês James Parkinson em 1817. Embora tenha sido descrito há quase dois séculos até hoje, o Parkinsonismo é o centro de grandes incertezas, tanto para a medicina como para os portadores da doença e seus familiares. São muitas buscas e estudos sobre o assunto, mas poucos resultados concretos obtidos.
Cálculos estatísticos consideram que a doença de Parkinson atinge, em média, um a cada mil habitantes, independente de região, país, sexo. Fazendo a aplicação deste índice supõe-se que a população brasileira teria cerca de 170 mil pessoas que sofreriam desta doença no país; Santa Catarina teria 5400 e a grande Florianópolis um número aproximado de 600 portadores desta doença.
Machado Joseph é uma doença que apresenta uma ataxia cerebelar (descoordenação dos movimentos e da fala), oftalmoplegia externa progressiva (limitação do olhar vertical para cima) e sinais piramidais/espasticidade (reflexos exagerados). Os doentes não apresentam deterioração mental. Esta doença é hereditária, de início tardio e de transmissão autossômica dominante, pelo que a probabilidade de um filho ou irmão de um portador carregarem essa doença é de 50%. Seus estudos são recentes datam de 1972.
O Tremor Essencial é uma doença que se caracteriza por um tremor postural simétrico leve das extremidades superiores, acentuado pelo movimento voluntário para alcançar um alvo (tremor terminal). Esta doença afeta todas as faixas etárias, porem prevalece mais em idoso e sua evolução é lenta e piora com agitação, raiva, cansaço, entre outros estados emocionais.
O Mal de Segawa, também conhecido como distonia de Segawa. O gene foi descoberto em 1994 e esta se manifesta tanto na fase adulta como na infância. Os sintomas são alteração na marcha, hereditariedade autossômica dominante, hipertonia, espasticidade e rigidez
É importante salientar os preconceitos sociais que estes indivíduos sofrem e o próprio constrangimento do mesmo em relação aos sintomas destas doenças. Mas, para mudar esta concepção, há necessidade primeiramente de se mudar o pensamento de muitos portadores das mesmas, pois às vezes o preconceito e a discriminação esta muitas vezes no próprio individuo portador da doença.
Atenta a este fato a UFSC promoveu em 2003 uma palestra para pessoas com Parkinson e distúrbios de movimentos, que deu iniciativa para a criação de uma associação, a qual hoje é uma constatação a Associação Parkinson/SC. Esta vem promovendo quinzenalmente palestras e reuniões para os portadores e cuidadores a fim de auxiliar em um melhor enfrentamento da doença. Levando em conta todos os efeitos que a doença provoca no enfermo, a atividade física torna-se um quesito muito importante no tratamento da doença de Parkinson. Esta não irá impedir que a doença evolua, mas poderá fazer com que o portador da enfermidade mantenha o funcionamento de seus músculos, ossos e articulações em bom estado (BITTENCOURT, 2001).
A atividade física regular favorece a mudanças comportamentais, que poderá proporcionar transformações sociais (Lopes e Siedler, 1996).
São muitos os benefícios físicos e psicológicos provenientes da prática regular de atividade física. Um programa regular de exercício pode ajudar a manter a flexibilidade das articulações e os músculos fortes, facilitando a movimentação. Portanto um programa de vivências corporais para pessoas portadoras de uma doença com distúrbios de movimentos pode ampliar e melhorar as ações frente a estas populações especiais, afins de que se possa atuar dentro das suas realidades e necessidades, bem como no meio acadêmico proporcionar experiências, que possam abrir novos horizontes sobre o futuro papel profissional frente a esta nova realidade e principalmente contribuir para os portadores da doença um melhor enfrentamento.
Considerando o fato de que movimentos são muito afetados nestas doenças, as vivências corporais aparecem no intuito de melhorar a mobilidade dos doentes. Desta forma em maio de 2004 iniciou-se este projeto de extensão no Centro de Desportos em parceria com a Associação Parkinson/SC, buscando novas formas de inserir o portador com distúrbios de movimentos na comunidade e agregá-los as atividades que favoreçam a uma participação plena.

3.2 – OBJETIVOS PROPOSTOS NO PROJETO ORIGINAL:
Objetivo Geral: oportunizar a prática de vivências corporais para portadores de distúrbios de movimentos buscando melhorar o enfrentamento da doença e ampliar o conhecimento nessa área , favorecendo a mudança de estilo de vida e melhor inclusão social.

Objetivos Específicos:

- Oportunizar a prática de vivências corporais;
- Trocas de experiências de enfrentamento acerca da doença;
- Proporcionar a socialização, o bem estar físico e emocional;
- Melhorar a qualidade de vida através da autonomia de movimento;
- Favorecer o intercâmbio de gerações e da Universidade com a comunidade;
- Propiciar aos alunos da graduação em Educação Física envolvimento prático junto aos portadores das doenças com distúrbios de movimentos;
- Estruturar grupos de estudo e realizar pesquisas em relação à atividade física e o individuo com distúrbios de movimentos
- Servir como campo de experimental para docentes e discentes da Universidade Federal de Santa Catarina.

3.3 – METODOLOGIA EFETIVAMENTE UTILIZADA:
As atividades iniciaram em 07 de março envolvendo três (3) sessões semanais (terças, quintas e sextas) de vivências corporais com 60 minutos de duração. Estas constam de 10 a 15 minutos de aquecimento de forma recreativo, onde são desenvolvidos exercícios de soltura muscular e articular, coordenação, ritmo e danças. A parte principal envolve exercícios posturais, de alongamento, flexibilidade, equilíbrio, força, resistência e a parte final da aula utilização exercícios respiratórios, descontração muscular e relaxamento, sempre finalizando com mensagens que estimulem reflexões e a auto-estima.
Todas as atividades são adequadas aos interesses e principalmente às condições físicas, possibilidades e necessidades de cada um do grupo.
Antes de iniciar as atividades, o indivíduo deverá ser avaliado clinicamente por seu médico que nos fornecerá um atestado constando estar apto para freqüentar as atividades do programa. No início e final do ano os alunos são avaliados com testes de aptidão física e mensurados através das medidas antropométricas realizadas no Laboratório de Esforço Físico do CDS para acompanhar e verificar o progresso dos alunos e podermos avaliar o próprio desenvolvimento programa.
Para funcionamento das atividades físicas há necessidade da presença dos bolsistas do curso de Licenciatura em Educação Física, que atua junto aos doentes ministrando as atividades do programa, sob a supervisão e orientações da professora Marize Amorim Lopes. Os bolsistas também participam de reuniões semanalmente, o qual são planejadas as aulas, bem como abordadas as dificuldades, as conquistas e assuntos pertinentes ao trabalho ou de interesse do grupo para melhor conduzir os trabalhos.
A prescrição é sempre individualizada e controlada através da freqüência cardíaca, adotando-se para isto os princípios científicos e a orientação do profissional que se faz sempre presente durante a realização das atividades.
Para integrar melhor integrar os participantes foram realizadas festas, jogos, gincanas e passeios objetivando proporcionar vivências de integração social para todas as turmas dos diferentes programas que coordeno. As atividades de 2005 se encerrarão no dia 15 de dezembro

3.4 – RESULTADOS ALCANÇADOS (incluindo a interação com o ensino e ou a pesquisa):
O grupo foi iniciado com 4 pessoas com Parkinson, mas com o transcorrer das atividades fomos procurados por pessoas com a doença Machado Joseph, portanto o projeto envolve 8 parkinsoniano e 4 mulheres com a doença Machado Joseph.
Os resultados apontam que pessoas com distúrbios de movimentos, em especial os portadores da doença de Parkinson e Machado Joseph, estão sendo beneficiadas com o programa. Os freqüentadores deste projeto começam a mudar seu estilo de vida, saindo do sedentarismo e procurando se manter mais ativo.
Os participantes evidenciam em vários relatos que estão melhorando o domínio corporal, mais disposição, ao fortalecimento muscular, amplitude articular, facilitando a movimentação, locomoção e um melhor domínio das atividades da vida diária. Destaca uma portadora de Machado Joseph após 15 dias participando no programa “hoje deixei minha bengala em casa, consegui caminhar sem utilizá-la”, seis meses depois a mesma chega eufórica na sala e nos comunica que voltou a dirigir seu carro.
O convívio e a troca de experiências da doença esta favorecendo a um melhor enfrentamento da doença.
Em abril a maioria dos participantes foi para Porto Alegre participar do I Congresso das Associações de Parkinson do Brasil, que serviu como muita troca de experiência para todos que participaram. O projeto foi apresentado no SEPEX.
Através de esclarecimentos, vivências, palestras e experiências com as atividades físicas oferecidas, por meio deste projeto esperamos poder servir como ponto de referência para outros órgãos, instituições, entre outras, que queiram iniciar um trabalho similar a este desenvolvido no Centro de Desportos da UFSC.
Com relação à tríade ensino, pesquisa e extensão, este projeto serviu as diferentes áreas de conhecimento da UFSC, dando oportunidade aos acadêmicos de graduação e pós-graduação a vivenciarem e desenvolverem trabalhos pedagógicos e científicos.

3.5 – CONCLUSÕES:
Este projeto promoveu ampliação e melhora nas ações frente a esta população, atuando dentro das suas realidades e necessidades. O interesse pelas atividades por aqueles que freqüentam é um fato constatado em março quando reiniciamos as atividades, pois estavam esperando o retorno das atividades destacando que estas tinham lhe feito muito bem, observou-se também uma melhora no domínio corporal, mais disposição, mudança no estilo de vida e ampliação relações sociais. No meio acadêmico proporcionou experiências aos alunos da graduação do curso de Licenciatura em Educação Física e Jornalismo. As trocas de experiências dos participantes vêm contribuindo para um melhor enfrentamento da doença.
O trabalho multiprofissional realizado com o NIPEG tem contribuído para um melhor enfrentamento e controle das doenças. Tivemos este ano casos clínicos amenizados e ou solucionados com este trabalho multiprofissional.
Os resultados confirmam o trabalho de ensino, pesquisa e extensão neste projeto que vem cada ano ampliando sua atuação no meio acadêmico, da comunidade geral e universitária.
A universidade tem oferecido aos acadêmicos o ensino bem como a pesquisa e extensão, através de novos conhecimentos e vivências com pessoas com diferentes doenças crônicas, despertando o interesse e possibilidades de um campo de atuação profissional e de pesquisa. Iniciamos este ano uma pesquisa que tem como meta elaborar uma bateria de testes específicos para brasileiros idosos e grupos especiais, intitulada, “Desenvolvimento de Valores Normativos para a Bateria de Testes da AAHPERD para Idosos”, que terminará em dezembro de 2006 e esta envolvendo outras universidades como: UDESC, UNESP.
É importante destacar que nossas conquistas e o resultado positivo do projeto se deve ao apoio recebido do Centro de Desportos, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, como também das demais Pró-Reitorias, enfim da UFSC e da comunidade universitária em geral. Como também o desempenho de seus integrantes e dos profissionais envolvidos.
Atuando desta forma integrada o referido projeto de extensão tem proporcionado a prática de atividade física regular, visando possibilitar uma vida mais saudável para aqueles que participam.
As bolsistas que atuaram neste projeto contribuíram muito para a continuidade das atividades e enriquecimento deste projeto. A presença e contribuição das mesmas foram de extrema importância para a continuidade e para se atingir os objetivos propostos.
As atividades do projeto transcorrem sem maiores problemas, e serviram de fontes de pesquisa, de informação sobre saúde e uma vida ativa, sendo alvo de consulta dos meios de comunicação e de instituições universitárias de nosso Estado.


3.6 – RECOMENDAÇÕES:
- Pretende-se com este trabalho poder contribuir para novos estudos na área a fim de favorecer a novos conhecimentos que possam beneficiar a todos que participam.
- Novas parcerias com outros núcleos e centros de ensino da UFSC e outras universidades nacionais para que se possamos realizar trocas profissionais.
- Continuar com o trabalho multiprofissional para melhor atender a todos.

3.7 – RESUMO dAS atividades de cada Bolsista de extensão com avaliação do desempenho:
Acadêmica Ingrid Motardo Serri de Castro teve um excelente desempenho, apresentou muita responsabilidade e foi cumpridora de seus deveres, atuou nas turmas de vivências corporais, desenvolvendo atividades diversificadas e bem criativas, bem como em todas atividades desenvolvidas pelo projeto realizando as seguintes atividades
- planejou e orientou as atividades do projeto;
- ministrou exercícios físicos;
- corrigiu e acompanhou durante as aulas
- participando das avaliações físicas e medidas antropométricas dos alunos em março e novembro;
- participou do Grupo de Estudos de Educação Física na área do Idoso – GEFI;
- participou de eventos para divulgar as atividades do projeto;
- apresentou trabalhos em forma de tema livre e/ou painel em eventos;
- participação no V SEPEX e cursos de aperfeiçoamento;
- contribui com novos conhecimentos que levaram os participantes a um estilo de vida mais ativo, auxiliando na promoção da saúde, bem estar e qualidade de vida dos mesmos.

3.8 – BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:
Godoy, M. (1997a). Prescrição de exercícios. Fitcor em revista, edição especial, 19-23.
Godoy, M. (1997b).Reabilitação cardíaca. Fitcor em revista, edição especial, 44-52.
HAYFLICK, L.. Como e Por Que Envelhecemos. (A . B. Rodriguês & P. M. Celeste, trad.). Rio de Janeiro: Campus. (trabalho original publicado em 1994), 1996.
IBGE. Síntese de Indicadores Social, 2000. Rio de Janeiro; IBGE, 2001.
LEITE, P. F.. Exercício Envelhecimento e Promoção da Saúde. Belo Horizonte: Health, 1996.
LOPES, M. A . & SIEDLER, M. J.. Atividade Física: agente de transformação dos idosos. Texto & Contexto – A Enfermagem e o Envelhecer Humano. Florianópolis: Papa-Livro , 1997 : 6( 2), 330-337.
LOPES, M. A .; FARIAS, S. F. & SOUZA, E. R. Hidroginástica e Ginástica Participativa na Terceira Idade (pp . 34-43) Florianópolis: CEITEC, 1997.
LOVISOLO, H.. Terceira Idade: em movimento. Motus Corporis. Motus Corporis, 1997: 4( 2), 9-13.
MAZO, G.Z.; LOPES,M.A. & BENEDETTI, T.B. Atividade física e o idoso: concepção gerontológica, Porto Alegre: Sulina 2001.
NERI, A . L. Envelhecimento Psicológico Campinas: Papirus, 1995.
NERI, A . L. Qualidade de Vida e Idade Madura. Campinas: Papirus, 1993.
Pollock, M. L. & Wilmore, J. H. (1993). Exercícios na saúde e na doença. Rio de Janeiro: Medsi.
Pollock, M. L., Wilmore, J. H. & Fox, S. M. (1986). Exercícios na saúde e na doença. Rio de Janeiro: Medsi.
SILVA, O . J. Exercício em Situações Especiais I. Florianópolis: Ed.UFSC, 1997.
ARGUE, J.(2000), Parkinson’s Diesease & the Art of Moving. OaKland, CA: New Harbinger Publications.


4. RECURSOS FINANCEIROS
4.1 Quadro demonstrativo da aplicação dos recursos recebidos do Proextensão:
(desnecessária a apresentação dos comprovantes das despesas):
A verba recebida pelo proextensão foi gerenciada pela FAPEU e foi utilizada conforme o cronograma estipulado. Houve possibilidade de contribuir com taxas de inscrições para participação em eventos, bem como confecções de banner, faixas e os materiais de divulgação nos eventos (lâminas, slides, fotos, filmes, cartazes, entre outros). Foi adquirida uma máquina fotográfica digital, um sofware para implementar melhor nosso trabalho. Compra de CD para serem utilizados nas aulas.

4.2 Quadro demonstrativo da aplicação dos recursos recebidos de outras fontes:
(desnecessária a apresentação dos comprovantes das despesas):


Certos de termos atingidos nossos objetivos, colocamo-nos à disposição para esclarecimentos adicionais.

Atenciosamente,

Marize Amorim Lopes
coordenadora do projeto
DISTURBIOS DE MOVIMENTOS E ATIVIDADE FÍSICAS: um relato de experiências acadêmicas

Amanda Pacheco Beck, Ingrid Montanaro Serri de Castro, Natália Cristina Cipriani.
Acadêmicos do Curso de Licenciatura em Educação Física
Marize Amorim Lopes
Professoras do Departamento de Educação Física da UFSC, (coordenadora)
marize@cds.ufsc.br

Resumo

Relata o projeto desenvolvido no centro de Desportos da UFSC. Objetivo centrado em oportunizar vivências corporais para pessoas portadoras dos distúrbios de movimento buscando melhor aceitação da enfermidade, bem como uma mudança no estilo de vida e inclusão social destes indivíduos. O projeto envolve dança, exercícios de soltura muscular, alongamento, flexibilidade, equilíbrio, força, resistência e relaxamento.

Palavras-chave: projeto de extensão, atividades físicas, distúrbios de movimentos, Parkinson e Machado Joseph.

Introdução
Os “Projetos de Extensão” da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) propiciam visibilidade de ações acadêmicas na sociedade com atividades práticas no processo de ensino-aprendizagem, associados ao processo pensar-fazer-saber, direcionam atividades e tarefas executadas nos locais de trabalho e viabilizam possibilidades de estágios curriculares e extracurriculares, além de colocar os acadêmicos em contato com suas diferentes áreas de atuação profissionais.
O propósito deste relato é compartilhar experiências relevantes no projeto de extensão referente ao projeto de Distúrbios de Movimentos e Atividades Físicas.
Esta experiência foi possível a partir da oportunidade de participação de um Projeto de Extensão entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O projeto foi executado por 4 estagiários, acadêmicos do Curso de Educação Física da UFSC, sob a supervisão da Professora Marize Amorim Lopes
O processo de envelhecimento populacional e o conseqüente crescimento da população idosa (pessoas acima de 60 anos) estão acontecendo em todo o mundo e acomete pessoas de todas as camadas sociais, culturais ou econômicas. Juntamente a esse envelhecimento doenças crônicas degenerativas tendem a se manifestar nos humanos, entre as quais podemos destacar o Mal de Parkinson e a Doença Machado-Joseph (DMJ).
Bittencourt, Troiano e Collares (2005), em seus estudos esclarecem que a condição identificada nos dias de hoje pelo epônimo Parkinson tem sido objeto de discussão há milênios. Entretanto, é possível afirmar que sua história moderna iniciou-se no ano de 1817. Quando um médico inglês chamado James Parkinson, membro do Colégio Real de Cirurgiões, possuidor de bom padrão científico-cultural publicou sua principal obra no Parkinson J. An Essay on the Shaking Palsy. London: Whittingham & Rowland, 1817.
O Mal de Parkinson é uma doença neurológica e degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É também conhecida como parkinsonismo. Esta enfermidade afeta os movimentos das pessoas, causando tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular e desequilíbrio. Não é fatal, muito menos contagiosa e não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano.
Essa doença, segundo ABP (2005), ocorre devido à degeneração das células situadas numa região do cérebro a que chamamos “substância negra”. Essas células produzem uma substância conhecida como dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. Alerta ainda que a falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando esses sintomas.
Cálculos estatísticos consideram que a doença de Parkinson atinge, em média, um a cada mil habitantes, independente de país, raça e sexo. A doença de Parkinson tende a afetar pessoas idosas.
A grande maioria das pessoas tem os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos de idade, sendo que uns por cento das pessoas com mais de 65 anos têm a doença de Parkinson.
O número absoluto de portadores de doença de Parkinson aumentou no Brasil, entretanto o número relativo de portadores da doença na população continua o mesmo, pois atualmente mais e mais brasileiros vivem além dos 60 anos de idade (ABP, 2005; GOULART; CARDOSO, 2005).
Em conformidade com Argue (2000, p.11): “[...]uma das doenças que ainda permanece sendo uma incógnita para a ciência é a doença de Parkinson. Mesmo sendo alvo de muitos estudos em todo o mundo, pouco se sabe sobre esta desordem crônica cerebral que prejudica a habilidade de movimento”.
Estudiosos do tema como: Argue (2000), Troiano e Collares, (2005) asseveram que o Mal de Parkinson é uma enfermidade degenerativa do sistema nervoso central, idiopática, de progressão lenta e ainda sem cura. No entanto quase duzentos anos após a sua descoberta, esta doença ainda permanece um enigma. O que não é de causar espanto, pois até entre os parkinsonianos existem aqueles que não sabem que são portadores da doença.
Um dos fatores que dificultam a identificação da doença, é que o seu diagnóstico é feito por exclusão. A história usual de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés e a postura inclinada para frente. O médico neurologista é o profissional indicado para diagnosticar e tratar da doença de Parkinson.
Segundo Mangone e Herskovits (1989 apud BITTENCOURT, 2005) o diagnóstico de doença de Parkinson deve ser realizado com extrema cautela nos dias atuais, pois apesar desta enfermidade ter uma alta prevalência, um grande número de condições distintas está associada a parkinsonismo de diferentes etiologias, ou seja, de diferentes causas. Neste particular, deve ser realçado que inúmeras medicações de uso rotineiro e aparentemente inocentes tem potencial para desencadear no usuário uma síndrome parkinsoniana.
O tremor típico afeta principalmente os dedos ou as mãos, podendo ocorrer num lado ou nos dois simultaneamente, todavia pode ser mais intenso num lado que no outro, conforme ABP (2005), o tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado e por isso é chamado de tremor de repouso.
Com base na Associação Brasil Parkinson (2005), podemos afirmar que a lentidão de movimentos é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas. A lentidão de movimentos torna-se mais acentuada, evolui mais rapidamente e o parkinsoniano perde certa automação dos movimentos do que a pessoa que envelhece normalmente. Esta perda automática ou não consciente de controle dos movimentos, explica porque é que os parkinsonianos piscam muito menos que as pessoas normais e por isso parecem que sempre estão a nos olhar fixamente. A face torna-se rígida e parece que está congelada. O caminhar do parkinsoniano se parece com o de uma pessoa idosa. Os ombros estão encolhidos e inclinados para frente, os braços caem paralelos ao corpo e quase não balançam. Os calcanhares arrastam-se no chão causando um caminhar bastante típico.
Bittencourt (2005) em seus estudos esclarece que levando em conta todos os efeitos que a doença provoca no enfermo, a atividade física torna-se um quesito muito importante no tratamento do Mal de Parkinson e completa: a atividade física não irá impedir que a doença evolua, porém poderá fazer com que o portador da enfermidade mantenha o funcionamento de seus músculos, ossos e articulações em bom estado.
É consenso que são muitos os benefícios físicos e psicológicos provenientes da prática regular de atividades físicas. Sabemos também que um programa regular de exercícios pode ajudar a manter a flexibilidade das articulações e os músculos fortes facilitando a movimentação. Portanto um programa de vivências corporais para pessoas portadoras de Parkinson pode ampliar e melhorar as ações frente a esta população especial, afim de que se possa atuar dentro das suas realidades e necessidades.
A Doença Machado-Joseph (DMJ) também é conhecida como uma enfermidade crônica degenerativa que tende a se manifestar nos humanos idosos.
Silva (2005), membro da Associação Portuguesa de Pesquisa da Doença Machado-Joseph, relata que durante muitos anos, em certas localidades das ilhas dos Açores, havia uma enfermidade denominada pelo vulgo: Doença do Tropeção. O povo e até os médicos consideravam que esta doença devia ser devido à bebedeira ou então causada por doenças venéreas trazidas pelos tripulantes de New Bedford, Massachusetts, que andavam à caça da baleia no Atlântico Norte. As vítimas desta doença foram, durante muitos anos, ridicularizadas injustamente. Em 1972 foram diagnosticados os dois primeiros casos da Doença do Tropeção ou da Doença de Machado-Joseph. O primeiro caso a ser descoberto foi o de William Machado, descendente de uma família da Bretanha na Ilha de São Miguel. O segundo foi de uma família chamada Thomas e logo a seguir apareceu outro caso no norte da Califórnia numa família chamada Joseph e daí o nome de Doença Machado-Joseph. Em medicina há uma regra para se designar o nome da doença que se acabe de descobrir. Ou se usa o nome do médico que a descreveu há muitos anos, como por exemplo, Doença de Parkinson (nome do primeiro médico inglês que descreveu esta doença), ou então usa-se o nome do primeiro doente no qual foi detectada a nova enfermidade. Neste caso a ciência médica adoptou prestar homenagem aos últimos nomes dos dois doentes: Machado e Joseph.
Binttencourt, Troiano e Collares (2005), descrevem a Doença Machado-Joseph como uma ataxia cerebelar hereditária, causada por uma repetição de três letras no código genético (DNA) em um gene do cromossomo 14q. Esta tem um início tardio e herança autossômica dominante. Embora uma única anormalidade genética tenha sido descrita, quatro aspectos fenotípicos distintos são conhecidos (tipos 1 a 4). O tipo 4 apresenta parkinsonismo associado a sinais cerebelares e amiotrofia distal de início entre a sexta e sétima década de vida. Por este motivo, a presença de sinais parkinsonianos associados a sinais cerebelares e amiotrofia distal de início tardio, em paciente descendente de açorianos, principalmente havendo história familiar francamente positiva, deve sinalizar o provável diagnóstico de doença de Machado-Joseph. Devido a crescente miscigenação observada em nossa sociedade, não será raro encontrarmos pacientes com esta condição, ostentando nomes germânicos ou italianos.
Os autores ainda saleintam que para a DMJ não há tratamento eficaz, embora se tenha descrito alívio temporário dos sintomas parkinsonianos. Contudo, todos os pacientes deveriam ser encorajados a seguirem programa fisioterápico. Desta maneira vivencia-se o paradoxo do surgimento de novos sintomas, a despeito de boa responsividade terapêutica. Como exemplo disso, sintomas tais como disautonomias (hipotensão postural, disfunção sexual, transtornos esfincterianos e gastrointestinais), dor, quedas, acatisia (incapacidade de permanecer parado), distúrbios do sono e demência. A maioria destes sintomas é conseqüente à degeneração do sistema motor. E ainda revelam: esta anomalia provoca movimentos desequilibrados e desordenados implicando em alterações na fala, gestos, equilíbrio e marcha. Levando em conta todos os efeitos que essas doenças provocam na pessoa, incluindo dificuldades em executar atividades diárias e o preconceito social, a prática de atividade física é de suma importância para o tratamento e enfrentamento das mesmas.
Diante do exposto acima podemos salientar a imprescindibilidade da participação dos portadores tanto da Doença de Parkinson quanto da Doença Machado Joseph em programas fisioterápicos, bem como, em atividades físicas.


Material e Métodos
Este relato de experiência de um projeto de extensão desenvolvido a partir de maio de 2003 com pessoas com distúrbios de movimentos. Foram avaliados: contexto sócio-cultural, o desempenho com relação aos exercícios físicos e movimentos realizados, desenvoltura, resposta motora, entre outras. Participaram das atividades do projeto oito pessoas com a doença de Parkinson, quatro com Machado Joseph e um acompanhante. As atividades envolveram dança, exercícios de soltura muscular, alongamento, flexibilidade, equilíbrio, força, resistência e relaxamento. Estas aconteceram em três (3) sessões semanais (terças, quintas, e sextas) com 60 minutos de duração, no Centro de Desportos da UFSC. É um trabalho realizado em parceria com Associação Parkinson/SC, objetivando oportunizar vivências corporais para pessoas com distúrbios de movimento, buscando um melhor enfrentamento, mudança no estilo de vida e inclusão social destes indivíduos.
Os dados foram compilados e organizados pelas pesquisadoras, buscando destacar a realidade de um trabalho acadêmico junto a um grupo especial no período de março a dezembro de 2005.

Resultados e Análise
Como procedimento de trabalho, iniciava-se com atividades de aquecimento com músicas bem variadas, ritmos estimulantes para animar os participantes. A atividade inclui desde caminhadas até movimentos de elevação de joelhos coordenados e alternados com os braços estimulando para que o grupo tente seguir o ritmo imposto pela música ou até mesmo por nós, visando o aumento da freqüência cardíaca e da coordenação motora.
Em seguida foram realizados exercícios mais específicos, como: força, flexibilidade, equilíbrio e coordenação motora. Com isto buscamos trabalhar os aspectos mais comprometidos pela doença.
Nos últimos instantes do término da aula eram realizados alongamento e relaxamento com o auxílio de músicas que inspiram tranqüilidade e serenidade, bem como a utilização de mensagens positivas para reflexão.
As atividades desenvolvidas no decorrer da realização do projeto foram as seguintes: aula de ginástica, alongamentos, caminhadas, dança de salão, dança estilizada, atividades de integração e recreativas, entre outras.
Avaliando o desenvolvimento das atividades foi possível a percepção de alguns fatores importantes, tais como: as maiores queixas dos parkinsonianos em relação á doença foi à lentidão dos movimentos e a rigidez dos movimentos inferiores além dos tremores;
Quando relacionado aos portadores da DMJ, as queixas são outras, principalmente a dificuldade na fala e o desequilíbrio ao caminhar;
A média de alunos freqüentadores nas aulas era de cinco a sete alunos, sendo que alguns não conseguiam manter a freqüência regular devido à dificuldade de transporte e problemas relacionados com a própria doença. Contudo existiam alunos que raramente faltavam e relataram se sentir muito bem com os resultados benéficos das atividades físicas frente à doença.
Além do aspecto social e de integração que as aulas proporcionaram, pode-se perceber que é um trabalho de suma importância no tratamento de pessoas com distúrbios de movimentos.
A turma era bastante unida, ajudavam uns aos outros quando necessário, além de se preocuparem quando os colegas faltavam demais, chegando a ponto de ligarem para saber o que estava acontecendo. Era uma ótima turma para se trabalhar, pois eram alunos muito dedicados, atenciosos e valorizavam as atividades propostas reconhecendo a sua importância.
Constatamos, através de vivências práticas e observações, diversos benefícios: melhora no equilíbrio, fortalecimento muscular e nas condições físicas, além da manutenção da flexibilidade, ampliação do convívio social, maior disposição, auto-estima e autonomia dos alunos. As trocas de experiências também era outro fator que vinha favorecendo na melhora no aspecto psicológico e físico dos alunos.
Preocupadas com o bem estar de cada participante, realizou-se uma enquête para a obtenção de informações sobre o posicionamento de cada integrante do grupo diante da prática de atividades físicas dentro do programa. Os alunos relataram melhora na coordenação ao caminhar, escrever, colocar os sapatos, carregar objetos, entre outros.
Houve um relato de uma aluna que não conseguia dirigir e depois de 3 meses de atividade voltou a dirigir. Houve também vários depoimentos positivos que nos deixaram esperançosas e certas de que dar continuidade ao projeto é preponderante para que essas pessoas portadoras de doenças com distúrbios de movimentos tenham melhores condições para enfrentam sua doença.

Considerações Finais
A participação em projetos de extensão na formação acadêmica pode ser considerada uma complementação positiva e de grande importância. Cabe aos cursos de Educação Física estimularem oportunidades para estágios de estudantes de graduação e especialização, no intuito de oportunizar experiências enriquecedoras no que concerne aos benefícios da atividade física aos portadores de doenças crônico-degenerativas.
Atuação em Instituições Privada e Estadual abre horizontes, agregam conhecimentos, além de permitir vivenciar experiências em áreas profissionais.
Percebeu-se que as atividades realizadas com os portadores de Mal de Parkinson e de Machado Joseph trouxeram progressos para os participantes, como a melhora da percepção do seu corpo, os deixando mais confiantes para a prática de atividades da vida diárias e de lazer, dependendo do condicionamento físico que a pessoa possui, do domínio corporal, da disposição, do fortalecimento muscular, amplitude articular.
Essas atividades facilitam a movimentação e a locomoção, deixando-os mais independentes e autônomos, proporcionando assim, a qualidade de vida e conseqüentemente melhora na auto-estima.
Este programa vem contribuindo para uma melhor locomoção e domínio das atividades diárias dos participantes, bem como propicia trocas de experiências sobre a doença, o que, por sua vez, favorece um melhor enfrentamento da doença.

Referências

ARGUE, J.(2000), Parkinson’s Diesease & the Art of Moving. OaKland, CA: New Harbinger Publications.
ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON - http://www.parkinson.org.br/. Acesso em 11 de dezembro de 2005.

BITTENCOURT, P.C.T., TROIANO, A.R. & COLLARES, C.F. Doença de Parkinson: Diagnóstico e Tratamento. http://www.neurologia.cjb.net/ . (acessado em 11 de dezembro de 2005).

GOULART, F.R & CARDOSO, F.E.C. http://www.doencadeparkinson.com.br/dpexercicios.htm.%20Acesso%20em%2011/12/%202005 (acessado em 11/12/2005)

SILVA, M. L. Doença Machado-Joseph: Causa especifica da doença Machado-Joseph. Disponível em: <http://webhome.idirect.com/~albri/lsespecifpt.html>. (acessado em 10/02/2005).

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

APASC
FOTOS DA FESTA DE FIM DE ANO (2005)

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quinta-feira, fevereiro 16, 2006

APASC: CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 2006 (1º. semestre)

A Associação Parkinson Santa Catarina, que congrega os portadores, familiares e amigos de pessoas com doença de Parkinson (PcP) da Grande Florianópolis, definiu ontem o seguinte cronograma de atividades para o presente semestre:
Assembléia para eleição da nova diretoria: 8/03, às 15 horas, sala 05 CSE/UFSC. Retomada das reuniões quinzenais (às quartas-feiras, a partir de 22/03/06), dos trabalhos das Comissões (Atividades Sociais(Jogo de Bocha e Jogos de Salão), Científica, Visitadores Domiciliares, Assistência Jurídica e Grupo de Crescimento (Psicólogos Maria Cristina e Gilberto Borges) e dos Projetos de Extensao da UFSC: Exercícios Adaptados (Profa. Marize Amorim Lopes); Musicoterapia (Profa. Miriam Moritz); Fonoaudiologia (Profa. Daniela Vico). Informações: Fones: 32252873 (Hênio) e 32235601 (Tarcísio).

quinta-feira, fevereiro 02, 2006